Compositor: Não Disponível
As paredes do luto estão se acumulando
Enquanto os deuses da loucura estão sendo reverenciados
Viver é um copo de veneno cheio de ansiedade desnecessária
Quem me concederá os meios pelos quais posso beber?
A águia de um homem sábio é dita estar aninhando-se no sol
Mas apenas o som de suas asas batendo está ecoando
Tanto a escuridão quanto a luz
Ter residido nesses dois olhos
Mas com qual
Devo olhar para o futuro?
Nesta cidade seca de escombros
Eu conecto os pontos e as linhas
Mas apenas coisas sem sentido
Procedem ao estouro
Como uma chama em isolamento
Enquanto fecho meu corpo, me acalmo
Pelas gotas de água pingando para dentro do duto
Mesmo se o copo de veneno que eu defendo estiver cheio dessa vida
Meus sonhos que anseiam pela morte ainda vão cair nela
A águia distante escava suas garras na fortaleza
Mas apenas o som de suas asas batendo sobe para o céu
Deixe-me ser crucificada nesse céu azul
Eu vou ficar no lugar onde o céu e a terra se encontram
Minhas memórias, como flores e frutas
Agora estão horrivelmente queimados restando apenas conchas vazias
O espírito daqueles dias
Para onde foi?
Nossas peles fria se aproximam e tocam
Unindo as feridas e as cicatrizes de nossos corações
E gravando o mapa que devemos perseguir mais uma vez
Neste lugar
Mate a tiros, o pássaro branco puro
Que esconde as asas invisíveis do mundo
Em sua sombra preta
Viver é uma bebida comemorativa cheia de prazer boca-a-boca
Como temos sede fraca de risos e respirações
Acarinhamos nossas palmas juntas para diversão
Mas o nosso vazio só continua a expandir-se
Ah, se eu estiver maravilhosamente espalhada por esta honrosa morte
Você ainda estará ali do outro lado do êxtase
As paredes de luto estão demolidas
A nação de loucura está aniquilada
Viver é um copo de veneno cheio da tristeza amorosa
Quem me concederá os meios pelos quais posso beber?
Uma águia tranquila é dito estar dormindo no luar
Mas só o som de sua voz cantando voa para baixo
Mesmo que a bebida comemorativa que eu defendo esteja cheia da minha vida
Estes jogos momentâneos de morte ainda estão sem fim
A águia distante escava suas garras na fortaleza
Mas apenas o som de suas asas batendo sobe para o céu
Deixe-me ser crucificada nesse céu azul
Vou vigiar a era dos nascimentos de crime e punição